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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Tratamento antirretroviral evitou a morte de 2,5 milhões de pessoas

Foto: Ilustração
Relatório divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids) aponta que, em países considerados de baixa e média renda, a ampliação do tratamento antirretroviral conseguiu evitar a morte de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas com HIV, desde 1995.

O diretor do Unaids no Brasil, Pedro Chequer, informou que, no mundo todo, 700 mil mortes foram evitadas apenas em 2010. Isto foi possível por meio da ampliação do acesso aos medicamentos. “Nossa grande arma tem sido a terapia antirretroviral”, disse. “A aids tornou-se política de Estado”, completou.

As novas infecções por HIV, de acordo com o documento, caíram de forma significativa ou se estabilizaram na maior parte do mundo. Na África Subsaariana, os índices caíram mais de 26% desde o pico da epidemia, em 1997. Na África do Sul, país com o maior número de novos casos de infecção, a queda foi de um terço no mesmo período.

No Caribe, as novas infecções foram reduzidas em um terço desde 2001 e em mais de 25% na República Dominicana e na Jamaica. As taxas também caíram no Sul e Sudeste na Ásia (mais de 40% entre 2006 e 2010).

Entretanto, segundo Pedro Chequer, uma das surpresas negativas indicadas pelo relatório trata do aumento de novas infecções no Leste da Europa e na Ásia Central, além dos altos índices na Oceania, no Oriente Médio e no Norte da África.

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