Cada vez mais mulheres vítimas de violência doméstica resistem a refugiar-se numa casa abrigo, preferindo viver com o agressor a perder o emprego, alertam as instituições que lidam com estes casos.
Os efeitos da crise económica já se fazem sentir no dia-a-dia da Associação de Apoio à Vítima (APAV) e da Associação de Mulheres Contra a Violência (AMCV). Ali, garantem os técnicos, é cada vez mais difícil convencer as mulheres a sair de casa.
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foto ARQUIVO JORNAL DE NOTÍCIAS |
A decisão de abandonar o lar é um dos momentos mais difíceis de todo o processo e o último estudo nacional já indicava que uma em cada três vítimas aguenta durante mais de dez anos uma relação violenta.
João Lázaro, vice-presidente da APAV, também sente que "a actual crise leva a que muitas vítimas ponderem muito mais em dar o passo em frente e quebrar o silêncio, face às dificuldades económicas e financeiras de terem um projecto e uma vida alternativa sem violência". Resultado: "estão mais sujeitas à violência porque tentam aguentar ao máximo".
"A confirmar-se esta percepção das associações deste cenário preocupante, porque estamos a falar de um risco de morte", diz Teresa Morais, secretária de Estado da Igualdade.
Ler Artigo Completo Fonte:www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2147905 | (Pág.1/3) |
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