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Máquinas e escavadeiras dão suporte ao trabalho de remoção dos escombros Foto: AP |
Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro decidiram que nesta segunda-feira as buscas por vítimas na área em que desabaram os três prédios, no centro da cidade, serão concentradas, além do local onde estavam os edifícios, no depósito da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), na baixada fluminense. Há suspeitas que alguns corpos tenham sido levados com os entulhos para o depósito ou que tenham sido carbonizados.
No total, foram localizados 17 corpos, mas ainda há cinco desaparecidos. No fim de semana, o secretário de Defesa Civil do Rio, Sergio Simões, reconheceu que uma das hipóteses é que os corpos tenham sido carbonizados. Segundo ele, essa possibilidade não pode ser descartada.
Paralelamente, a prefeitura do Rio informou, em nota oficial, que o depósito da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) está sendo supervisionado por policiais militares e câmeras. A ideia é evitar o furto de objetos retirados dos escombros e levados para o local. De acordo com a prefeitura, após a conclusão do trabalho do Corpo de Bombeiros e da perícia técnica, será contratada uma empresa que ficará responsável por fazer a separação dos bens materiais que estão em meio aos escombros.
No fim de semana, foram flagradas pessoas retirando objetos dos escombros que estavam no depósito. Pelo comunicado da prefeitura, a Procuradoria Geral do Município e a Polícia Civil adotarão todas as medidas possíveis para que o processo de separação seja acompanhado pelos proprietários a fim de que os bens sejam identificados e depois liberados pelas autoridades policiais.
Policiais investigam as causas dos desabamentos. A suspeita mais provável, segundo os investigadores, é que uma obra no 9º andar do prédio mais alto (de 20 andares) tenha provocado o acidente. A obra, de acordo com as informações preliminares, não era supervisionada por um profissional qualificado.
Os edifícios que desabaram tinham 20, 10 e quatro andares. O menor deles estava entre os outros dois. Inicialmente, um grupo de 80 homens do Corpo de Bombeiros, com o apoio da Polícia Militar e da Defesa Civil, trabalhou na área. Ontem o grupo foi reduzido a 40 homens.

Os desabamentos
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Segundo a Defesa Civil do município, 17 pessoas morreram. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite da tragédia na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Segundo a Defesa Civil do município, 17 pessoas morreram. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite da tragédia na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.
Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.
Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. O governo do Estado decretou luto. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.
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