
“Esses casos ocorrem em uma a cada 500 mil crianças nascidas vivas”, explicou o pediatra cirurgião Carlos Astocondor, que vai liderar a operação de Isbac. Outros 12 médicos participaram do procedimento.
Segundo Astocondor, o feto não tem cérebro, coração, pulmões ou intestinos. “Mas detectamos que possui couro cabeludo no crânio, olhos, ossos dos membros superiores e inferiores, das mãos e dos pés”, disse o médico. De acordo com o especialista, esses casos são chamados de “Fetus in fetu” e ocorrem antes mesmo da formação do embrião.
O pai de Isbac, o agricultor Leonidas Pacunda, contou que o menino sentia dores frequentemente, mas os médicos nunca detectaram nada. “Eles haviam me dito que eu teria gêmeos, mas isso nunca ocorreu”, lembra o pai. A família vive na pequena cidade de Ajachin, a 375 quilômetros de Chiclayo, cidade onde será realizada a operação. A cirurgia , foi bem sucedida. Segundo informações do site “Antena 3”, a operação foi complicada, mas o prognóstico é bom. O garoto está em recuperação no Hospital Las Mercedes de Chiclayo, no Peru.Segundo Marco Antonio Flores, médico que participou do procedimento, o feto estava muito ligado ao rim direito do menino. O gêmeo parasita era alimentado pelas veias renais de Isbac, que possuem grande fluxo sanguíneo. Isso tornou o procedimento bastante trabalhoso.Isbac Pacunda chegou ao hospital em Chiclayo acompanhado do pai, Leónidas. O menino reclamava de fortes dores no estômago. Os médicos descobriram que Isbac carregava um irmão gêmeo parasita, de 25 centímetros, no abdômen. O feto tinha crânio com couro cabeludo, coluna vertebral e ossos dos braços e pernas. Mas não possuía cérebro, pulmões ou coração, e se alimentava do sangue de Isbac.De acordo com Carlos Astocondor, pediatra cirurgião que liderou a cirurgia de Isbac, o problema do menino é conhecido como “Fetus in fetu” e ocorre quando os gêmeos ainda são zigotos e não conseguem se separar completamente. Breve voltaremos om informações, sobre o estado de saúde da criança.
Fonte: www.alagoinhasnoticias.com.br/ciencia/caso-do-menino-com-feto-de-irmao-gemeo-parasita-no-estomago/
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