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| Diretoria e integrantes da escola da Zona Norte levantam a taça na Marquês de Sapucaí |
Paulo Barros, em especial, foi o grande vencedor deste carnaval. Até o momento, o carnavalesco sempre tinha idealizado seus enredos, mas desta vez foi a direção da agremiação tijucana quem propôs a temática para o desfile da escola. Além disso, Barros era acusado por seus detratores de não falar sobre temas genuinamente brasileiros, mas mostrou competência e criatividade ao comandar a homenagem a um dos maiores nomes da história da cultura nordestina.
Um dos principais êxitos da Unidos da Tijuca foi fugir do clichê ao evitar uma abordagem meramente biográfica sobre o Luiz Gonzaga. Ao contrário, a escola transformou todo o desfile em uma história ficcional muito bem humorada, retratando a trajetória do cantor e compositor até o seu coroamento. Durante o desfile, Gonzagão recebeu a visita de outros monarcas, como Madonna, a Rainha do Pop, e Pelé, o Rei do Futebol. Até mesmo a criticada Priscila, a Rainha do Deserto, estava na Corte de Gonzagão, debochando dos críticos com um cartaz: "me entenderam agora"?
Muito emocionada, Priscila Mota, uma das coreógrafas responsáveis pela elogiada comissão de frente da escola, destacou a dedicação de todos os componentes e profissionais da agremiação:
"Que alívio! Justiça foi feita, graças a Deus. A Tijuca mereceu, a nossa equipe é unida. Todo mundo trabalha muito, desde o presidente até o porteiro. Sempre tentamos trazer coisas diferentes para o público, porque eles esperam isso da gente, então a ousadia está do nosso lado. Deu tudo certo", comemora.
Já para diretor de Carnaval da Tijuca, Ricardo Fernandes, o título já deveria ter vindo no ano passado:
"Devíamos ter ganho também em 2011, mas não veio. Este ano, a justiça foi feita", disse Ricardo.

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