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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Compulsão alimentar é distúrbio químico nos mecanismos da fome

Comer demais, sem vontade, engolir rápido e sentir culpa depois são sinais.
Logo após o programa, faremos um chat ao vivo com os convidados.



Do G1, em São Paulo
Comer demais de vez em quando é um problema que a maioria das pessoas enfrenta, principalmente nos finais de semana ou eventos especiais. Mas há aqueles que se descontrolam sempre na frente da comida, mesmo sem fome. Resultado: passam mal ou se sentem culpados.
O assalto à geladeira durante a noite é característica da compulsão alimentar, um problema que atinge até 4% da população geral e 6% dos obesos – o que pode alcançar até metade dos indivíduos mórbidos, segundo dados da Associação Americana de Psiquiatria.
info Bem Estar compulsão alimentar (Foto: arte/G1)
E o compulsivo não tem hora para comer: é um "saco sem fundo" e abocanha qualquer coisa o tempo todo, mesmo quando o corpo não precisa de energia. Como consequência, 75% das pessoas com esse distúrbio químico nos mecanismos da saciedade ganham muito peso, pois consomem mais calorias do que precisam por dia. Aquelas que não engordam, segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, é porque têm compensação calórica inconsciente ou um metabolismo muito bom.
Além disso, muitos indivíduos compulsivos também sofrem de depressão, ansiedade e outros transtornos, como explicou o psiquiatra Adriano Segal.
Compulsão alimentar 2 (Foto: Arte/G1)
Alguns pacientes fazem misturas inacreditáveis, como pão com leite condensado e chocolate. biscoito de chocolate recheado com queijo branco ou biscoito salgado com iogurte – e por aí vai.

As mulheres costumam sofrer mais, e aliar a esse comportamento dietas malucas ou remédios para emagrecer sem prescrição médica.
Uma regra de ouro que o Bem Estar já ensinou é esperar 20 minutos depois de comer e antes de repetir o prato, para o cérebro perceber se o corpo ainda está com fome.
Para doenças crônicas e psiquiátricas, raramente se fala em cura, geralmente em tratamento.
Os cuidados são comportamentais, com a mudança de estilo de vida, reeducação alimentar e prática de exercícios, até farmacológicos, com a administração de medicamentos antidepressivos (que modificam os caminhos da serotonina no corpo) e indutores de saciedade.
Os médicos aconselham a atividade física para os pacientes porque os exercícios diminuem os níveis de depressão e ansiedade, com a liberação do hormônio endorfina, que dá uma sensação de prazer e substitui a serotonina liberada pela comida, que tem efeito semelhante.
Quem pratica exercícios também queima mais calorias e tende a comer menos gordura, o que facilita o controle de peso e melhora o funcionamento do intestino, contribuindo de forma geral para o tratamento do problema.
Logo após o programa, faremos um chat ao vivo com os convidados. Mande a sua pergunta sobre o tema por aqui, no campo de comentários logo abaixo do texto, ou pelo nosso twitter:www.twitter.com.br/bemestar. Informe seu nome, cidade e use a hashtag #bemestar. As principais perguntas serão respondidas durante o programa ou no bate-papo em seguida.

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