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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Mortalidade materna cai 19% no Brasil entre 2010 e 2011

A expectativa do Ministério da Saúde é que o Brasil registre, com base nos dados completos de 2011, a maior redução na morte de mulheres por causa da gestação nos últimos 10 anos

Segundo dados do Ministério da Saúde, mortalidade materna pode ter maior queda desde 2002
Segundo dados do Ministério da Saúde, mortalidade materna pode ter maior queda desde 2002(Jupiterimages/Thinkstock)
O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira que houve queda de 19% na mortalidade materna no primeiro semestre de 2011 (705 mortes) em comparação com o mesmo período de 2010 (870 mortes). A mortalidade materna   consiste em óbitos por causas obstétricas durante a gestação ou até 42 dias após o parto.
Com base nos dados preliminares de 2011, a expectativa, segundo a pasta, é que seja registrada a maior redução na morte de mulheres em decorrência da gestação dos últimos 10 anos. Entre 1990 e 2010, a mortalidade materna no Brasil caiu pela metade: de 141 para 68 óbitos para cada 100.000 nascidos vivos.
Segundo o Ministério, a redução foi puxada pela melhoria no atendimento às gestantes, que implicou diminuição em todas as causas diretas de mortalidade materna. Entre as principais causas estão hipertensão arterial (66,1%); hemorragia (69,2%); infecções pós-parto (60,3%); aborto (81,9%); e doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto ou pós-parto (42,7%). A somatória ultrapassa os 100% porque várias causas podem estar associadas.
"Essa intensificação na redução da mortalidade materna vai servir como estímulo para continuarmos melhorando o atendimento às gestantes no Brasil, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, onde ainda a proporção de óbitos é maior", afirmou o ministro da Saúde Alexandre Padilha, em nota divulgada pelo Ministério.

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