A falta de memória causada pelo álcool não depende apenas da quantidade de bebida consumida. Um estudo revela que os apagões de memória variam de pessoa para pessoa, devido a um mecanismo neurobiológico.
O estudo analisou doze homens e doze mulheres. Destes, metade tem blackouts recorrentes quando bebe e a outra metade não.
Os investigadores da Universidade da Pensilvânia analisaram o cérebro antes e depois do consumo de álcool.
Segundo os cientistas, a atividade cerebral era semelhante, quando as pessoas analisadas não tinham consumido álcool mas, depois do consumo, aquelas que são mais propensas aos apagões apresentaram padrões diferentes no fluxo sanguíneo e na atividade dos neurónios.
Estes resultados apontam para uma predisposição neurobiológica para as falhas de memória causadas pela bebida.
Segundo aquele estudo, 40 por cento dos estudantes universitários sofrem com os apagões de memória quando bebem, expondo-se a riscos como conduzir ou fazer sexo sem segurança.
O trabalho foi publicado na revista científica Alcoholism: Clinical & Experimental Research.
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