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terça-feira, 13 de março de 2012

Líder de quadrilha que fraudava vestibulares de medicina é preso na Bahia


Parte da quadrilha tinha especialistas que resolviam a prova e informavam as respostas a um comando central, que as repassava para os alunos



Por Redação do Correio 24h


Um médico acusado de ser o líder de uma quadrilha que fraudava vestibulares de medicina em seis estados foi preso durante a "Operação Arcano", da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (13), na Bahia.
Outras 15 pessoas foram presas em cumprimento a 15 mandados de prisão expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Araraquara (SP). Quatro foram presos em Goiânia (GO), três em Teresina (PI), 1 em Jaú (SP), 1 em Ituverava (SP), 1 em Rio Grande (RS), 1 em Jataí (GO), 1 em Marabá (PA), 1 em Porto Nacional (TO) e 1 em Gurupi (TO). 

Natural de Goiânia, o médico Luciano de Souza Cançado, de 38 anos, foi preso em um hotel de Ibiquera, a 367 km de Salvador, onde prestava serviços em um posto de saúde. 
Para o médico também havia um mandado de busca e apreensão em sua residência na cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, onde os policiais encontraram documentos, computadores e celulares com informações sobre o esquema.

Segundo a assessoria da Polícia Federal, foi Luciano quem teve a ideia do esquema e coordenava as ações. Dentre os instrumentos para a prática do crime, foi apreendido o aparelho utilizado para comunicação com os candidatos, conhecido como “ponto eletrônico”.
Quadrilha atuava em 6 estados
A Operação Arcano, segundo informações do G1, detectou a ação da quadrilha em 13 vestibulares promovidos por instituições privadas de ensino nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Piauí, Maranhão, Goiás e Mato Grosso.

A quadrilha atuava de forma organizada e separava grupos para cooptar os vestibulandos e treiná-los no uso do "ponto eletrônico". Outra parte da quadrilha era composta por especialistas em diferentes disciplinas que resolviam a prova em suas áreas e informavam as respostas a um comando central, que as repassava para os alunos.

Além das prisões, a PF apreendeu duas armas de fogo. Os presos responderão pelos crimes de formação e quadrilha e estelionato, cujas penas somadas podem atingir de dois a oito anos de prisão. 

Já os alunos que se beneficiaram da fraude responderão por crime de estelionato.

Fonte: Correio 24h

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