População se organiza para lembrar a perda de sete vidas em uma universidade local
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| Stephen Lam/ReutersPolícia ainda tenta entender o que levou ex-aluno a abrir fogo na universidade |
Uma cerimônia em homenagem às sete vítimas mortas por um atirador está marcada para esta terça-feira (3) em Oakland, no Estado americano da Califórnia. A tragédia aconteceu após um antigo aluno de uma universidade local abrir fogo contra quem viu pela frente nesta segunda-feira (2), em uma das piores tragédias já registradas no Oeste do País. Três feridos seguem internados, mas o estado de saúde não foi revelado pelo hospital onde eles estão internados.
A polícia prendeu um suspeito, One Goh, de 43 anos, uma hora após o tiroteio na Universidade de Oikos, a leste de Oakland. Ainda não se sabe o que teria motivado o atirador a abrir fogo contra as pessoas no local, porém os agentes creem que ele agiu sozinho.
O chefe de polícia da cidade, Howard Jordan, destacou que, “em um caso desta magnitude, com todas as vítimas, testemunhas e caos, levará alguns dias para o quebra-cabeça ser montado”, em referências aos motivos que ocasionaram a tragédia.
A Universidade de Oikos reúne estudantes da comunidade coreana nos EUA, com aulas de teologia, enfermaria, música e medicina asiática.
A cerimônia em homenagem às vítimas acontecerá na Igreja Metodista Coreana. Em razão da comoção causada pela tragédia e pela provável presença de centenas de pessoas, o local pode ser alterado.
Momentos de pavor na universidade
Por volta das 10h30 (horário local), tiros começaram a ser ouvidos em um dos prédios da universidade. Os disparos teriam partido de uma sala próxima à classe de enfermaria. Enquanto alunos corriam para fora do prédio, os tiros prosseguiam.
Testemunhas dizem que o atirador ordenou que todos formassem uma fila para que fossem fuzilados.
Segundo a polícia de Oakland, o cenário é de “um massacre”, com muitas evidências espalhadas na cena do crime. Os três feridos só conseguiram sobreviver porque tiveram tempo para se esconder atrás de carteiras da sala onde dos disparos ocorriam.
Após deixar o prédio da universidade, o suspeito pegou o carro de uma das vítimas e fugiu, mas se rendeu em um mercado no subúrbio de Oakland.
O governador da Califórnia, Jerry Brown, que foi prefeito de Oakland entre 1999 e 2007, classificou o tiroteio como “chocante e triste”, desejando ainda “nossos pensamentos e preces às vítimas, suas famílias e amigos e para a comunidade afetada por esse ato de violência sem sentido”.
Este foi o segundo tiroteio em uma instituição de ensino dos EUA em um mês. No início de março, um estudante de do Estado de Ohio abriu fogo no refeitório de um colégio, matando três alunos.
A tragédia de Oakland foi a mais sangrenta desde 2007, quando um aluno da universidade de Virginia Tech abriu fogo e matou 32 pessoas, antes de se suicidar.
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