Especialistas apontam algumas medidas para que os pais possam prevenir seus filhos de contrair vírus e alergias
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| Crianças costumam contrair mais doenças no outono por conta das condições climáticas Artur Gabrysiak / Shutterstock |
Grande parte dos casos ocorre já que as pessoas tendem a ficar com muitas outras em locais fechados devido ao frio. Com o gasto excessivo de energia para manter o corpo aquecido, o aumento da poluição e a estiagem, a pessoa fica mais suscetível a contrair vírus, inflamações e alergias propagadas pelo ar.
O pediatra Marcelo Reibscheid destacou as principais doenças desta época do ano. “Normalmente o tempo pode causar irritação nos olhos, na garganta e no nariz de indivíduos sadios. Já em se tratando de pessoas com rinite alérgica e asma, é bem capaz que suas situações piorem”, afirmou.
Além disso, Reibscheid lembrou o aumento no índice de gripes e resfriados, comuns em inversões térmicas bruscas. “Manter a criança bem hidratada, usar umidificadores de ambientes e não limpar a casa com produtos com forte odor são alguns métodos de prevenção”, disse.
Infectologista do Instituto Emílio Ribas, Ralcyon Teixeira destacou que gripes e resfriados devem receber atenções diferentes por conta de suas características distintas. “O resfriado tem sintomas mais leves, como coriza e leves dores no corpo. O vírus do resfriado permanece no organismo por apenas três dias. Já a gripe exige mais atenção, pois ela aparece de maneira mais agressiva, manifestando-se por febre, fortes dores no corpo, tosse seca e falta de ar. Neste caso, o ideal é procurar ajuda médica”, apontou.
Além das doenças respiratórias, o outono também pode facilitar o aumento nos casos de complicações gástricas. “Viroses intestinais, como o rotavírus, podem aumentar nesta época do ano, pois o frio e o tempo seco estimulam a proliferação deste tipo de vírus”.
Uma boa higiene no quarto e a proibição do contato das crianças com fumantes são medidas necessárias, ressaltou Reibscheid. Evitar locais com ar condicionado e o uso de capa plástica em travesseiros e colchões também foram dicas apontadas pelo pediatra. “Ainda é muito importante nunca medicar as crianças sem antes entrar em contato com um médico”, concluiu.

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