Colisão envolveu dois caminhões e uma viatura da Polícia Rodoviária
Tisa Moraes
| Malavolta Jr. |
 |
| Cena da tragédia que resultou em três pessoas mortas neste sábado |
Um rastro de óleo, sangue e destruição que se prolongava por cerca de 200 metros dava a dimensão da violência do acidente que matou três pessoas na manhã deste sábado (12) na rodovia Deputado João Lázaro Almeida Prado (SP-255), em Barra Bonita (68 quilômetros de Bauru).
Duas vítimas eram policiais rodoviários que trabalhavam em Jaú, mas viviam em Bauru com suas famílias. A terceira era um caminhoneiro que, assim como os militares, morreu no momento da colisão.
Segundo informações do Policiamento Rodoviário de Jaú, o cabo Alberto Borges Ribeiro, 48 anos, e o soldado Rodrigo Ferreira, 37 anos, estavam estacionados no acostamento do quilômetro 176 da rodovia, próximo à Usina da Barra. Eles sinalizavam o trecho, conhecido popularmente como "curva do fedor", depois que um caminhão Sprinter com placas de Dois Córregos (SP) se descontrolou e caiu em uma valeta às margens da pista, durante a madrugada.
O trabalho seguia até por volta de 9h, quando um caminhão bitrem com placas de Torrinha (SP), que seguia no sentido Barra Bonita-São Manuel, perdeu o controle na curva. Durante a tentativa de frenagem, os dois semi-reboques do veículo se deslocaram em “L”, atravessando toda a largura da rodovia, e outra carreta que vinha em sentido contrário acabou sendo atingida.
Com o impacto, a cabine da carreta, que tinha placas de Joinville (SC), teve a parte superior arrancada e ficou completamente destruída. O condutor Nelson Ferreira de Carvalho, 53 anos, morreu instantaneamente.
Os dois policiais, que estavam ao lado da viatura, no acostamento, também foram atingidos violentamente. O corpo do soldado Ferreira foi arrastado por cerca de 150 metros e ficou preso ao para-choques traseiro do bitrem. As três vítimas tiveram partes dos corpos mutiladas.
O motorista do bitrem não sofreu ferimentos, assim como o condutor do caminhão Sprinter, que não foi identificado. Ele foi encaminhado à Delegacia de Barra Bonita e foi preso, acusado de homicídio culposo. Um companheiro de trabalho de Carvalho, que seguia em outra carreta logo atrás, também foi ouvido como uma das testemunhas-chave para elucidar a sequência de fatos que provocou as mortes.
Policiais moravam em Bauru
Segundo o capitão Wanderlei de Andrade Junior, do Policiamento Rodoviário de Jaú, o cabo Alberto Borges Ribeiro e o soldado Rodrigo Ferreira moravam em Bauru. Eles eram casados e tinham filhos.
Borges trabalhava há 30 anos na polícia e estava prestes a se aposentar. Ferreira era policial rodoviário há 10 anos e havia sido integrado recentemente ao Pelotão de Jaú, transferido de Botucatu. “Eram dois policiais experientes e muito competentes. É uma perda inestimável para a polícia e uma dor enorme para as famílias, que receberão todo o nosso apoio”, considera.
Ainda de acordo com o capitão, a Polícia Rodoviária irá preparar o sepultamento dos militares com honrarias, já que perderam a vida em serviço. Eles serão velados ainda neste sábado no Centro Velatório do Terra Branca e enterrados amanhã no Cemitério Jardim do Ypê.
Duas vítimas eram policiais rodoviários que trabalhavam em Jaú, mas viviam em Bauru com suas famílias. A terceira era um caminhoneiro que, assim como os militares, morreu no momento da colisão.
Segundo informações do Policiamento Rodoviário de Jaú, o cabo Alberto Borges Ribeiro, 48 anos, e o soldado Rodrigo Ferreira, 37 anos, estavam estacionados no acostamento do quilômetro 176 da rodovia, próximo à Usina da Barra. Eles sinalizavam o trecho, conhecido popularmente como "curva do fedor", depois que um caminhão Sprinter com placas de Dois Córregos (SP) se descontrolou e caiu em uma valeta às margens da pista, durante a madrugada.
O trabalho seguia até por volta de 9h, quando um caminhão bitrem com placas de Torrinha (SP), que seguia no sentido Barra Bonita-São Manuel, perdeu o controle na curva. Durante a tentativa de frenagem, os dois semi-reboques do veículo se deslocaram em “L”, atravessando toda a largura da rodovia, e outra carreta que vinha em sentido contrário acabou sendo atingida.
Com o impacto, a cabine da carreta, que tinha placas de Joinville (SC), teve a parte superior arrancada e ficou completamente destruída. O condutor Nelson Ferreira de Carvalho, 53 anos, morreu instantaneamente.
Os dois policiais, que estavam ao lado da viatura, no acostamento, também foram atingidos violentamente. O corpo do soldado Ferreira foi arrastado por cerca de 150 metros e ficou preso ao para-choques traseiro do bitrem. As três vítimas tiveram partes dos corpos mutiladas.
O motorista do bitrem não sofreu ferimentos, assim como o condutor do caminhão Sprinter, que não foi identificado. Ele foi encaminhado à Delegacia de Barra Bonita e foi preso, acusado de homicídio culposo. Um companheiro de trabalho de Carvalho, que seguia em outra carreta logo atrás, também foi ouvido como uma das testemunhas-chave para elucidar a sequência de fatos que provocou as mortes.
Policiais moravam em Bauru
Segundo o capitão Wanderlei de Andrade Junior, do Policiamento Rodoviário de Jaú, o cabo Alberto Borges Ribeiro e o soldado Rodrigo Ferreira moravam em Bauru. Eles eram casados e tinham filhos.
Borges trabalhava há 30 anos na polícia e estava prestes a se aposentar. Ferreira era policial rodoviário há 10 anos e havia sido integrado recentemente ao Pelotão de Jaú, transferido de Botucatu. “Eram dois policiais experientes e muito competentes. É uma perda inestimável para a polícia e uma dor enorme para as famílias, que receberão todo o nosso apoio”, considera.
Ainda de acordo com o capitão, a Polícia Rodoviária irá preparar o sepultamento dos militares com honrarias, já que perderam a vida em serviço. Eles serão velados ainda neste sábado no Centro Velatório do Terra Branca e enterrados amanhã no Cemitério Jardim do Ypê.
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