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sexta-feira, 22 de junho de 2012

Ao cobrar contrapartida de países ricos, Dilma encerra Rio+20

A presidente encerrou a conferência por volta das 20h30 desta sexta-feira. Foto: Mauro Pimentel/Terra
A presidente encerrou a conferência por volta das 20h30 desta sexta-feira
Foto: Mauro Pimentel/Terra
POR: ANGELA CHAGAS

Direto do Rio de Janeiro

A presidente Dilma Rousseff encerrou por volta das 20h30 desta sexta-feira a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) com um puxão de orelha nos países ricos, pela falta de comprometimento em financiar a proteção do ambiente. "Aplaudo em especial os países em desenvolvimento, que apresentaram seu compromisso mesmo na ausência da necessária contrapartida das nações ricas", disse.
Dilma citou o exemplo do Brasil como uma das economias emergentes que assumiu o desafio de fortalecer a cooperação internacional. Segundo ela, o país vai investir R$ 6 milhões para financiar o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnuma) e outros R$ 10 milhões para auxiliar no desenvolvimento de regiões vulneráveis da África.
A presidente voltou a defender o documento final da Rio+20 durante o encerramento da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. "O documento que aprovamos hoje não retrocede em relação à Eco92, nem à Cúpula de Joanesburgo, nem a nenhuma outra conferência. Ao contrário, avança. Lançamos as bases de uma agenda para o século 21. Tomamos decisões importantes. Trouxemos a erradicação da pobreza para o centro do debate, fortalecemos o Pnuma e criamos objetivos do desenvolvimento sustentável", afirmou a presidente, dizendo-se orgulhosa pelo País ter presidido e organizado a "mais democrática e participativa das conferências".
No final do discurso, a presidente declarou oficialmente encerrada a conferência e recebeu aplausos dos representantes dos países.
Terra

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