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terça-feira, 12 de junho de 2012

Perillo depõe hoje na CPMI sob pressão

O tucano prometeu apresentar cópias dos três cheques que teria recebido como pagamento da venda de uma mansão

Do Metro SP
 noticias@band.com.br 

Perillo acusa o ex-presidente Lula de tentar enfraquecê-lo na CPMI / Marcello Casal Jr./ABr
Perillo acusa o ex - presidente Lula de tentar enfraquecê-lo na CPMI
Marcello Casal Jr/ABr
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), será ouvido hoje na CPMI do Cachoeira precisando ser convicente na justificativa para a controversa venda de um  imóvel no valor de R$ 1,4 milhão. Perillo sofre desconfiança até de parte do PSDB.

O tucano prometeu apresentar cópias dos três cheques – dois de R$ 500 mil e um de R$ 400 mil – que afirmou ter recebido do ex- vereador Wladimir Garcez pela compra da mansão de luxo adquirida pelo empresário Walter Santiago.

O fechamento do negócio teve até agora quatro versões. Além daquela apresentada pelo governador, o delegado responsável pela Operação Monte Carlo, Matheus Mella, declarou que os cheques pertenciam a um sobrinho de Cachoeira. Garcez disse ter adquirido a casa, mas revendido por não conseguir pagá-la. 
Walter Santiago garantiu ter comprado em dinheiro vivo. “Precisamos saber quem é o dono da verdade", sustenta o relator da CPI, deputado Odair Cunha (PT-MG).

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça revelam que Cachoeira atuou diretamente na venda. A negociação teria sido feita por meio do presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras, Jayme Rincón, durante encontro num shopping de Goiânia. O bicheiro teria pedido, inclusive, para o pagamento ser feito no Palácio das Esmeraldas, sede do governo local.

Em nota, Perillo nega o envolvimento de Rincón na negociação, que sustenta como legítima e declarada no Imposto de Renda. O tucano acusa o ex-presidente Lula de atuar para desgastá-lo, em retaliação ao aviso feito em 2003 sobre a existência do  chamado mensalão.

Procurados pelo governador, os caciques do PSDB negaram blindagem e pediram justificativas públicas. “Não temos compromisso com o mal feito", disse o líder do partido, senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

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